sexta-feira, 16 de março de 2012

Solidão

Desta vez sou só eu,
Eu no meu mundo.
Ninguém a minha volta.
Ouço do meu próprio silencio,
Compartilho dos meus próprios pensamentos,
Rio da minha própria miséria.
Não há ninguém agora,
Além de mim e eu mesmo.
É como se estivesse no escuro,
Sem rumo,
Sem saber onde estou e como vim parar aqui.
É como se jamais fosse ver a luz novamente,
É desesperador, mas reconfortante
Talvez nessa solidão ninguém me atinja,
Ninguém me agrida,
Ninguém me julgue.
O frio, a escuridão
O vazio, a solidão.

Daniel Barbosa Borges



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